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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Metalúrgicos da Pagé em Araranguá, também estão em greve.


Imagem NotíciaOs cerca de 500 trabalhadores da Metalúrgica Pagé, de Araranguá, estão em greve.  Eles cruzaram os braços às 7horas de ontem, quando deveriam começar o expediente, e segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos da região devem continuar parados até que as reivindicações sejam atendidas. Os funcionários rejeitaram a proposta do Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (Sindmaq) de 7% de aumento para todos, sendo 4.9% de INPC, 2.1% de ganho real e R$ 340,00 de abono. A categoria reivindicam 14, 9% entre inflação e ganho real. "Estamos negociando desde maio e esse percentual foi o máximo oferecido. A categoria está descontente e quer índice maior, acatamos a decisão dos trabalhadores", disse o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e região (Sinmetal), José Machado.  
Segundo ele, a Pagé é a maior empresa metalúrgica da região e deverá permanecer em greve até que as negociações avancem. A primeira empresa onde aos metalúrgicos cruzaram os braços foi a Industrial Conventos de Criciúma (Icon). A votação secreta de paralisação foi aprovada na terceira assembleia realizada na última sexta-feira.São seis as maiores metalúrgicas na região, abrangendo Criciúma, Cocal do Sul e Araranguá. No total 850 trabalhadores estão paralisados. José afirma que eles não abrem mão de um índice melhor, pois produziram e geraram lucros as empresas. A última greve do setor foi em 2010. 

Segundo o sócio-diretor da Pagé Marconi Pascoali, a data base para o dissídio era 1º de junho e desde então os dois sindicatos- trabalhadores e patronal- têm tentado negociação. Até o momento não há consenso, mas ele se disse otimista sobre um acordo. "Os sindicatos ainda discutem os valores de reajuste e as negociações nunca cessaram, portanto acredito que não haveria motivo pela deflagração da greve, que nos pegou de surpresa," diz. 
Segundo Marconi, o prejuízo é irreparável. Ele acredita que em um dia trabalho paralisado cerca de 80 a cem toneladas de equipamentos deixaram de ser produzidas. O segundo semestre é considerado a safra alta para as empresas metalúrgicas e o setor vai amargar um alto prejuízo, reclama.
 Fonte: Correio do Sul

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